Frota elétrica economiza mais de R$ 1,2 mi em óleo

O vai e vem dos 15 ônibus elétricos pela Avenida Brasil e outras vias de Cascavel emana algo para além dos traços diferentes do “busão” com aquele marcante filete azul de led na carroceria.

E também vai além da preferência dos motoristas pelo modelo, já que não há barulho do motor, trepidação do congênere a diesel, ambiente climatizado e ausência do câmbio manual.

A principal façanha da frota elétrica está nos números, no desempenho ambiental e econômico. Já são quase 2 mil toneladas de CO2 a menos para o cascavelense aspirar, equivalente ao plantio de 13 mil árvores.

E o ganho ambiental em qualidade de vida vem casado com o desempenho financeiro. Se os 15 ônibus fossem movidos ao óleo fóssil, teriam consumido ao longo dos últimos dez meses 450 mil litros ao custo de R$ 2,2 milhões.

Como são movidos a energia limpa, a frota consumiu o equivalente a R$ 951 mil, uma economia na comparação direta superior a R$ 1,2 milhão. A base estatística é sólida para comparar, já que os busões elétricos já percorreram, somados, 872 mil quilômetros, equivalente a quase 22 voltas ao planeta Terra.

O usuário também tem seus benefícios, com carregadores USB a bordo, wi-fi e piso low floor, entre outras comodidades.

EXPANSÃO

O Brasil alcançou a marca de 642 ônibus elétricos emplacados entre janeiro de 2022 e abril de 2025, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). A cidade de São Paulo lidera com 518 unidades registradas, o equivalente a 81% do total nacional. 

De momento o “busão” amigável ao bolso do contribuinte e ao meio ambiente de Cascavel representa somente 10% da frota, embora haja financiamento disponível a juros camaradas no BRDE e no BNDES.