A formatura foi realizada no sábado (10) no auditório da instituição. O projeto é realizado desde 2019 e já atendeu cerca de 300 pessoas. O objetivo é alfabetizar e ensinar o letramento da língua portuguesa para haitianos e venezuelanos. Além de auxiliar no aprendizado da língua portuguesa, os imigrantes têm a chance de imergir na socialização e cultura brasileira.
Em um primeiro momento os alunos passam por uma avaliação diagnóstica, cuja finalidade é testar o nível de conhecimento da língua portuguesa, ao final do curso, que dura cerca de oito meses os imigrantes realizam uma nova prova de proficiência para verificar a aptidão de cada um.
Durante as aulas, os imigrantes estudam a língua portuguesa, desde a conversação, escrita, até a pronúncia correta.
Segundo a coordenadora de pedagogia Gislaine Buraki, é essencial que os alunos tenham este contato, pois o projeto social contribui com a qualidade de vida dessas pessoas. As aulas inserem esses imigrantes na cultura brasileira e também, possibilitam novas oportunidades na vida pessoal e profissional.
“É muito importante esse contato, pois contribuímos com as questões da língua portuguesa nesse início do contato com a cultura brasileira, para que isso contribua para entrevistas de emprego, a questão da comunicação e vivência na sociedade é essencial. É um projeto muito importante tanto para eles quanto para os professores, discentes e egressos do curso de pedagogia, pois além de aprendermos muito temos essa contribuição social que é valiosa, visto que Cascavel é considerada uma cidade hospitaleira”.
Conforme a coordenadora Gislaine Buraki, o projeto é um grande diferencial do curso, em relação aos projetos de extensão para a sociedade cascavelense e para os imigrantes “É uma grande emoção para o curso de pedagogia todos os professores voluntários, egressos e acadêmicos que acompanharam esse processo formativo desde do mês de março. O curso contribui para podermos socializar conhecimento científico e alfabetização da língua portuguesa. Afirma Gislaine.
O curso contou com a ajuda de professores voluntários, como a egressa de pedagogia Sandra Rodrigues. “O projeto é muito importante para os alunos e para nós professores também, foi uma troca de experiências. Iniciei no projeto no ano passado, gostei muito e acabei retornando este ano”, ressalta Sandra.
Kervens Elien é natural do Haiti e participou da turma de 2021, ele conta que chegou ao Brasil sem perspectivas. Após participar e receber o certificado ele começou a trabalhar e estudar na Univel. Neste ano Kervens atuou como professor voluntário “Sou muito feliz com essa turma, pois tiveram alunos que tiraram notas excelentes. Ano passado eu estava no lugar deles recebendo o certificado e não parei por aí, peguei o certificado, mas decidi fazer um trabalho a mais e coloquei em prática os estudos”, afirma Kervens.
Assessoria